segunda-feira, outubro 24, 2011

Imagens impressionantes do tsunami no Japão

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Vejam um vídeo de uma emissora japonesa do tsunami no Japão ocorrido em 11/03/2011. As imagens foram feitas dentro de um carro e mostram o terremoto que ocorre antes da onda gigante. São cenas impressionantes da fúria da natureza!


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domingo, outubro 16, 2011

Angelo Agostini, 101 anos sem o grande chargista da Abolição

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Num tórrido e claro 23 de janeiro, há exatos 101 anos, morria no Rio de Janeiro o mais notável artista gráfico do período imperial e um dos mais destacados militantes da causa abolicionista. Seu nome era Angelo Agostini (1843-1910), um italiano que chegara aqui ainda adolescente e que ao longo de 43 anos fizera uma das mais longas carreiras da imprensa nacional.

Chamá-lo genericamente de artista gráfico - designação que não existia na época - é uma tentativa de enquadrar sinteticamente um talento que se destacava em atividades tão diversas como as de caricaturista, pintor, fotógrafo, repórter, crítico de costumes, editor, empresário e agitador político. Introdutor das histórias em quadrinhos entre nós, o artista deixou como legado uma obra vasta, diferenciada e, sobretudo, irregular. Seus traços estão fixados em pelo menos 3,2 mil páginas de jornais e revistas.

Agostini era sobretudo um cronista visual dos últimos anos da Corte imperial e das aceleradas transformações pelas quais passou o Rio nos primórdios da República. A combinação dessa sensibilidade com a de cidadão indignado geraria a parte mais importante de seu trabalho, as denúncias de torturas, mutilações e assassinatos cometidos por senhores contra seus escravos. A força de seus traços como documentarista é comparável à dos desenhos de Rugendas e de Debret, nos primórdios do século 19.

Ele começou sua carreira lançando e organizando jornais e revistas de circulação restrita, num tempo em que a imprensa era produzida de forma quase artesanal. Na virada do século, o panorama se altera. A chegada da máquina rotativa, de novas formas de reprodução e a ampliação do público leitor a transformam em empreendimento capitalista de porte. O artista deixa de ser dono de pequenas publicações e torna-se colaborador de grandes empresas editoriais. Mais do que uma mudança funcional, Agostini vivenciou duas fases decisivas da consolidação da imprensa brasileira.

Nos últimos anos de sua vida profissional, o artista mostrou-se intolerante com manifestações populares. Reclamava, em suas páginas, dos gritos dos vendedores ambulantes, exibia um surpreendente racismo em suas opiniões e clamava por reformas urbanas no Rio. O que poderia representar uma trajetória incoerente com sua militância antiescravocrata, expressa o comportamento de uma vertente importante do movimento abolicionista entre a elite intelectual e política do império. A libertação não se fez apenas por motivos humanitários, mas como parte de um difuso projeto de desenvolvimento, que pressupunha trabalho assalariado, imigração europeia e mercado interno.

Sob tal ponto de vista, a escravidão era cara, ineficiente e pouco produtiva. Não havia, assim, uma identidade maior com a população negra. Angelo Agostini morreu uma semana depois de um parceiro de atos e de ideias no movimento que desembocou no 13 de maio, o grande Joaquim Nabuco (1849-1910).

Adaptação do texto de Gilberto Maringoni, doutor em História Social, professor da Faculdade Cásper Líbero e pesquisador do IPEA

Consulte aqui outros links importantes sobre a obra de Angelo Agostini:
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sábado, outubro 15, 2011

Ao mestre, com carinho!

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15 de outubro. Parabéns pelo seu dia!

"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

Palavras de D. Pedro II, em 1856.
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quarta-feira, outubro 12, 2011

O Cristo Redentor completa hoje 80 anos

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Como bom carioca que eu sou. Não poderia deixar essa data passar em branco.

Um dos maiores símbolos da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, completa hoje 80 anos. Desenvolvido pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, pelo artista plástico Carlos Oswald, ambos brasileiros, e pelo arquiteto francês Paul Landowski, se tornou um dos pontos turísticos mais visitados do Brasil e o maior símbolo do América Latina. No ano de 2010 foi escolhido como uma das Sete Maravilhas do Mundo.

A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, essa ideia só se tornou realidade a partir de 1921, quando se iniciavam os preparativos para as comemorações do centenário da Independência do Brasil. Saiba mais sobre a história do Cristo Redentor.

Se você acha que já viu o Cristo Redentor de todos os ângulos. Aproveite para curtir também a Exposição virtual do jornal O Globo. O Cristo e o Rio de Janeiro merecem esta bela homenagem!
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segunda-feira, outubro 10, 2011

O Complexo do Alemão fazendo História

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Aproveite e veja a maior gigafoto já feita numa grande favela brasileira: o Complexo do Alemão. Foi produzida no dia 10 de janeiro de 2011 por Ayrton.com para o jornal O Dia. Curta aqui a beleza dessa imagem em 360°.

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domingo, outubro 02, 2011

O primeiro selo do imperador

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O imperador D. Pedro II ainda tinha as barbas negras quando apareceu no selo de 1866. Apesar da intenção de membros do alto escalão, levou mais de 20 anos para que D. Pedro II fosse estampado nos selos do Império. Acreditava-se que seria mais eficiente imprimir sua imagem em materiais com maior vida útil. Acreditava-se também que lamber um símbolo da realeza para colocá-lo na carta seria moralmente impróprio.

Na Inglaterra, onde a rainha era estampada no selo Penny Black, faziam-se maldosas analogias entre o verso do selo e "o traseiro de Sua Majestade". D. Pedro II possuía altivo semblante, fartamente divulgado para relacioná-lo à integração do País. Apareceu em xícaras, rótulos de garrafas, cartas de baralho e 39 selos. O primeiro deles em 1866, ainda com as barbas negras. Foi uma inovação, já que até então somente tarifas postais eram impressas nos selos.

Texto escrito por Danilo Ribeiro Gallucci.

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